
CFM atualiza diretrizes para cirurgia bariátrica, ampliando acesso a adolescentes e novos critérios
O Conselho Federal de Medicina (CFM) divulgou, nesta terça-feira (20/05), uma nova resolução que altera as normas para a realização de cirurgias bariátricas no Brasil. A nova diretriz entra em vigor imediatamente e se aplica tanto a pacientes adultos quanto a adolescentes.
As mudanças visam aumentar o acesso à cirurgia bariátrica para adolescentes com obesidade. Anteriormente, o procedimento era restrito a pessoas entre 30 e 70 anos. Agora, pacientes com índice de massa corpórea (IMC) entre 30 e 35 (grau 1 da obesidade) também poderão ser operados, desde que apresentem condições como diabetes tipo 2, doenças cardiovasculares graves ou apneia do sono severa.
A Resolução nº 2.429/25 unifica normas anteriores de 2015 e 2017, que tratavam da regulamentação da cirurgia bariátrica e do atendimento a pacientes com diabetes tipo 2. O relator da norma, Dr. Sérgio Tamura, afirmou que o objetivo é “tornar as regras mais claras e oferecer maior segurança ao paciente”. A nova resolução revoga critérios que limitavam a idade, o tempo de diagnóstico e a necessidade de acompanhamento médico prolongado.
A cirurgia continua autorizada para pacientes com IMC acima de 40 ou entre 35 e 40 (grau 2 da obesidade) que apresentem doenças associadas. A norma também permite que adolescentes a partir de 14 anos com obesidade grave e complicações clínicas realizem a cirurgia, desde que haja avaliação multidisciplinar e consentimento dos responsáveis. Para aqueles entre 16 e 18 anos, os critérios são os mesmos aplicados aos adultos.
O CFM também classifica os tipos de cirurgia recomendados, destacando o bypass gástrico em Y de Roux e a gastrectomia vertical (sleeve gástrico) como as mais indicadas. Outras técnicas, como o duodenal switch e o bypass com anastomose única, são consideradas alternativas, enquanto a banda gástrica ajustável e a cirurgia de Scopinaro não são mais recomendadas devido a altas taxas de complicações.
Os procedimentos recomendados já representam mais de 90% das cirurgias bariátricas realizadas no Brasil. O CFM ressalta que, embora o bypass de Roux seja o mais comum, as cirurgias de sleeve estão crescendo. A maioria dos pacientes que se submetem a essas cirurgias ainda são mulheres, e a maior parte dos procedimentos ocorre na rede privada, com o Sistema Único de Saúde (SUS) realizando um número limitado de cirurgias.
Por fim, a resolução estabelece exigências para os hospitais que realizam cirurgias bariátricas, que devem ter estrutura adequada para procedimentos complexos, incluindo UTI e plantão médico contínuo, especialmente para casos com IMC acima de 60.
Primeira cirurgia de transplante de "Bexiga Humana" é realizada com sucesso
Pela primeira vez na história da medicina, uma equipe realizou com sucesso um transplante de bexiga humana. A cirurgia inovadora ocorreu nos Estados Unidos e beneficiou Oscar Larrainzar, de 41 anos, que havia perdido grande parte do órgão devido à retirada de um tumor. Além da bexiga comprometida, o paciente também não possuía os rins e estava em tratamento de diálise havia sete anos. O procedimento ainda é considerado experimental e requer novas pesquisas antes de se tornar uma prática comum.
O transplante foi realizado em 4 de maio por especialistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) e da Universidade de Southern California (USC). A operação envolveu a implantação de um rim e de uma nova bexiga, ambos provenientes de um doador. Inicialmente, os cirurgiões realizaram o transplante renal, e depois conectaram o órgão à nova bexiga com uma técnica inédita. A intervenção durou cerca de oito horas, e os resultados positivos foram observados logo após o procedimento.
Foto: ReproduçãoSegundo os médicos responsáveis, o novo rim começou a produzir urina imediatamente, o que eliminou a necessidade de diálise. A urina foi devidamente encaminhada à nova bexiga, e a função renal do paciente apresentou rápida melhora. Apesar da complexidade do caso, os cirurgiões destacaram que o paciente está se recuperando bem e demonstrando progresso clínico satisfatório.
Rodrigo Trivilato, urologista da Sociedade Brasileira de Urologia, ressalta que a bexiga é um órgão de alta complexidade, devido à sua elasticidade, vascularização intensa e inervação sofisticada. Além disso, ele destaca que a urina é uma substância inflamatória, o que aumenta os riscos de rejeição. Para pacientes com câncer de bexiga, as opções anteriores incluíam a ureterostomia ou a reconstrução com partes do intestino. Segundo ele, o sucesso do transplante representa um avanço significativo e oferece uma nova esperança para quem enfrenta essa doença agressiva e recorrente.
Profissionais de saúde do sistema prisional podem se inscrever para capacitação sobre cuidado
A Secretaria da Saúde do Piauí (Sesapi) e o Ministério da Saúde promovem, nos dias 29 e 30 deste mês, a capacitação “Saúde Prisional: Cuidado Integral e Abordagens Inovadoras”, voltada exclusivamente para profissionais de saúde que atuam diretamente no sistema prisional.
Foto: ReproduçãoCom carga horária de 16 horas, o evento será realizado no Auditório Maestrina Clóris de Oliveira, no IFPI Central, em Teresina, e tem como objetivo fortalecer a atuação desses profissionais, conforme as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (Pnaisp).
A Pnaisp tem como principal finalidade garantir o acesso integral à saúde da população privada de liberdade, com base nos princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A política reconhece o direito à saúde como um direito humano fundamental, também dentro das unidades prisionais brasileiras.
Durante os dois dias de formação, os participantes terão a oportunidade de discutir práticas inovadoras na área da saúde prisional, além de compartilhar experiências sobre os desafios enfrentados no cotidiano das unidades.
Ao investir na qualificação desses profissionais, o evento busca contribuir diretamente para a melhoria do cuidado em saúde no sistema prisional. A expectativa é de que, ao final da formação, os participantes estejam mais preparados para aplicar abordagens que respeitem os direitos humanos e assegurem um atendimento de qualidade, fortalecendo a rede de atenção à saúde prisional em todo o estado.
As inscrições para o curso seguem abertas até o dia 28 de maio (quarta-feira) e podem ser realizadas pelo link: http://doity.com.br/qualificao-em-sade-prisional
Vacinação contra gripe em São Paulo aumenta, mas ainda está abaixo do ideal
Após o Dia D de vacinação realizado em (10/05), o governo de São Paulo estima que a cobertura vacinal contra a gripe aumentou em até 3 pontos percentuais, alcançando 24,4% no grupo prioritário. No entanto, especialistas alertam que essa taxa ainda é considerada baixa. O médico geriatra Felipe Vecchi enfatiza a importância de entender quais ações contribuíram para esse aumento e intensificá-las.
Foto: Reprodução/Governo de SPVacinação contra gripe em São Paulo aumenta, mas ainda está abaixo do idealA campanha de vacinação foi direcionada a 19,3 milhões de pessoas, incluindo crianças até 6 anos, gestantes, puérperas, pessoas com comorbidades e idosos. Na cidade de São Paulo, a cobertura está em 24,9%, com 1.095.488 doses aplicadas até o momento. A partir de 19 de maio, a vacina estará disponível para todos com mais de 6 meses de idade.
Lígia Nerger, da Secretaria Estadual de Saúde, destacou que estratégias específicas e o combate à desinformação ajudaram a aumentar a cobertura vacinal. A hesitação vacinal, definida pela OMS, refere-se à recusa ou atraso na aceitação da vacina, e é impulsionada por medos e desinformação.
Dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2024, uma em cada cinco pessoas com mais de 60 anos internadas por complicações da gripe morreu, evidenciando a vulnerabilidade dessa população. A vacinação é crucial para prevenir complicações graves, especialmente entre os idosos.
A Prefeitura de São Paulo ampliará a vacinação a partir de 19 de maio, oferecendo a vacina gratuitamente nas unidades de saúde. A imunização é a principal forma de prevenção, e outras medidas, como higiene das mãos e uso de máscara, também são recomendadas.
Homem leva 38 anos para ser diagnosticado com doença invisível
Brunno Falcão, um empresário de 41 anos, enfrentou uma longa jornada de 38 anos até receber o diagnóstico da Síndrome de Ehlers-Danlos (SED). Durante esse tempo, ele frequentemente ouvia que suas dores eram apenas "frescura". Desde a infância, Brunno lidava com dor crônica, fadiga e lesões recorrentes, mas só obteve um diagnóstico preciso em 2021, após a insistência de sua esposa em buscar ajuda especializada.
Foto: DivulgaçãoHomem leva 38 anos para ser diagnosticado com Síndrome de Ehlers-DanlosNascido em Brasília e vindo de uma família de recursos limitados, Brunno sempre teve acesso restrito a um sistema de saúde de qualidade. Ele relata que, mesmo após se tornar adulto e ter melhores condições financeiras, a situação não melhorou. "Trabalho há 23 anos na educação de profissionais da saúde e, durante todo esse tempo, nenhum médico sequer considerou a possibilidade de eu ter uma síndrome. Cheguei a um ponto em que desisti e decidi viver com dor", explica.
A SED é uma condição hereditária que afeta o tecido conjuntivo e pode impactar vários sistemas do corpo, como o musculoesquelético e o cardiovascular. Os sintomas são frequentemente confusos e podem ser atribuídos a outras condições, como a fibromialgia. O neurologista Welber Oliveira, do Centro Especializado em Hipermobilidade e Dor (CEHD), destaca que a falta de um exame laboratorial específico para o diagnóstico do subtipo hipermóvel da síndrome contribui para a dificuldade em identificá-la.
Brunno finalmente recebeu o diagnóstico em uma clínica especializada, onde a médica identificou sensibilidades que ele não havia mencionado. "Ela parecia me conhecer melhor do que eu mesmo. Depois disso, comecei a entender o que eu tinha", conta. Os principais sintomas que ele enfrenta incluem dor crônica e fadiga generalizada.
Desde o diagnóstico, Brunno passou a realizar tratamentos mensais e a adotar mudanças em seu estilo de vida, como fisioterapia e fortalecimento muscular. Ele também aprendeu a respeitar seus limites e a adaptar sua rotina. "Foi um alívio saber que a dor tinha um nome. Chorei muito. Ao mesmo tempo que veio o susto, veio o conforto. Agora, posso me cuidar de forma direcionada", desabafa.
Brunno se considera privilegiado e usa sua energia para ajudar outros pacientes, buscando conscientizar sobre a síndrome. "Quero que outras pessoas descubram mais cedo do que eu", finaliza.
Piauí lidera campanha de vacinação contra a gripe entre os estados do Nordeste
O Piauí lidera a campanha de vacinação contra a influenza no Nordeste e ocupa a sexta posição no ranking nacional, com mais de 31% de cobertura vacinal do público-alvo. Conforme dados disponibilizados, nesta segunda-feira (19/05), pela Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS), já foram quase 264 mil pessoas imunizadas contra a gripe em todo o Estado.
A campanha de vacinação contra a influenza foi iniciada em todo o Piauí, no dia 7 de abril, após a Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) realizar a distribuição das doses para as sedes das regionais de saúde e municípios. E, no último sábado (17/05), foi realizado o Dia D da vacinação contra a gripe com o intuito de reforçar a imunização dos piauienses.
“Esse é um importante resultado, mas é importante ressaltar que as ações da campanha de imunização continuam em todo o Estado. Quem ainda não se vacinou, é fundamental procurar um posto em seu município para garantir a imunização contra a gripe”, destacou a superintendente de Atenção Primária à Saúde e Municípios da Sesapi, Leila Santos.
Proteção
O imunizante, distribuído na rede pública pelo Ministério da Saúde, protege contra três vírus do tipo influenza e garante uma redução do risco de casos graves e óbitos provocados pela doença. Em 2025, a dose contém as seguintes cepas: H1N1, H3N2 e B. E a administração do imunizante pode ser feita junto com outras vacinas do Calendário Nacional de Vacinação.
Quem pode se vacinar contra a gripe?
A imunização é gratuita e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de todo o país. A vacinação é recomendada para mais de 20 grupos prioritários, com foco especial em:
• Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
• Gestantes e puérperas
• Idosos com 60 anos ou mais
• Trabalhadores da saúde e professores das escolas públicas e privadas
• Trabalhadores dos Correios
• Trabalhadores Portuários
• Povos indígenas e quilombolas
• Pessoas com comorbidades, outras condições especiais e deficiência permanente
• Caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo
• Profissionais das Forças Armadas, segurança e salvamento
• Pessoas em situação de rua
• População privada de liberdade e Adolescentes e jovens em medida socioeducativa e Funcionários do Sistemas Prisional
Novo centro cirúrgico do Hospital de São João reforça atendimentos na região Sul do Piauí
Reinaugurado no começo de abril, o Centro Cirúrgico do Hospital Estadual Teresinha Nunes de Barro, em São João do Piauí, já realizou 39 cirurgias eletivas, atendendo pacientes não apenas do município, mas também de João Costa, Capitão Gervásio Oliveira, Pedro Laurentino, São Francisco de Assis, Lagoa do Barro, Campo Alegre do Fidalgo e Nova Santa Rita.
Uma das pacientes atendidas foi Monalizza Costa, moradora de São João do Piauí, que passou por uma cirurgia de hérnia umbilical e celebra a recuperação tranquila, sem a necessidade de se deslocar para grandes centros.
“Fiz minha cirurgia aqui, perto de casa, sem precisar viajar, com uma equipe maravilhosa e acolhedora. Isso é um alívio enorme para quem, como eu, sentia dores e não tinha como se deslocar para outra cidade”, afirma.
Até o momento o hospital já realizou diversos tipos de procedimentos cirúrgicos, que incluem: histerectomias (9), ooforectomia (1), laqueaduras (2), colecistectomias (9), hernioplastias (13, entre inguinal e umbilical), exéreses de lesão (2) e hemorroidectomias (3). As cirurgias são realizadas semanalmente, sempre às segundas-feiras.
Para garantir o pleno funcionamento do centro cirúrgico, o hospital recebeu, da Secretaria Estadual da Saúde (Sesapi), novos equipamentos e mobílias: camas hospitalares, poltronas, armários, carro de parada, desfibrilador, foco e mesa cirúrgica, além de contar com autoclave e gerador de energia.
A diretora do hospital, Daniele Soares, destaca a importância desse avanço para a região. “Hoje, nossos pacientes não precisam mais ir a São Raimundo Nonato, Floriano ou Teresina. Estamos operando toda semana, com segurança, estrutura e equipe qualificada. Esse momento é um marco para a saúde pública de São João do Piauí”, afirmou.
O impacto da reativação do centro cirúrgico é comemorado por toda a equipe e pela população. Segundo Daniele, após dois anos de inatividade, o retorno das cirurgias representa mais dignidade, conforto e agilidade no cuidado aos pacientes. “Estamos muito felizes em ver a saúde pública mais próxima da população. E seguiremos trabalhando para ampliar cada vez mais esse acesso”, conclui.
O superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo, destacou a importância estratégica da descentralização dos serviços de saúde. “Levar a assistência especializada ao interior é uma das prioridades do governador Rafael Fonteles. O funcionamento do centro cirúrgico em São João do Piauí mostra que é possível oferecer atendimento de qualidade, perto da casa das pessoas. Isso reduz filas, evita deslocamentos cansativos e salva vidas com mais agilidade. Essa é a saúde que queremos: acessível, resolutiva e humanizada”, enfatizou.
A expectativa agora é manter o ritmo dos atendimentos e ampliar os serviços ofertados, garantindo à população acesso contínuo a cirurgias essenciais e a um cuidado integral.
Diretora do HGV destaca avanços com nova unidade de oncologia inaugurada em Teresina
Na manhã desta segunda-feira (19/05), o governador do Piauí, Rafael Fonteles, inaugurou a nova Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) no Hospital Getúlio Vargas (HGV), em Teresina. A estrutura foi projetada para ampliar o acesso ao tratamento de câncer na rede pública estadual e tem capacidade para realizar atendimentos a até 36 pacientes por dia em sessões de quimioterapia. A iniciativa representa um importante passo no fortalecimento da alta complexidade em saúde no estado.
Durante a coletiva de imprensa, a diretora-geral do HGV, Nirvana Carvalho, apresentou detalhes sobre o novo serviço. Segundo ela, além do centro de infusão para quimioterapia, o espaço conta com um ambulatório integrado, composto por quatro consultórios destinados ao atendimento especializado com urologistas e enfermeiros oncológicos. A unidade ainda dispõe de 30 leitos de retaguarda dentro do próprio hospital, destinados a pacientes que necessitem de internação durante o tratamento. “É um serviço novo, que vem para ampliar o atendimento e oferecer mais conforto e dignidade para a população do Piauí”, destacou a diretora.
Foto:180grausA expectativa é que a Unacon atenda inicialmente pacientes de todo o estado, com possibilidade de expansão para outras regiões futuramente. “Para isso, será necessário dialogar com o Conselho Intergestores Bipartite (CIB) e com a Secretaria de Saúde, já que a prioridade, neste momento, é absorver a demanda interna do Piauí”, explicou Nirvana. A gestora também comentou que muitos pacientes oriundos de municípios como Timon, no Maranhão, buscam atendimento em Teresina, o que reforça a importância da nova estrutura para atender a crescente demanda regional por tratamentos oncológicos.
Ao ser questionada sobre a possibilidade de reativação do antigo pronto-socorro do HGV, a diretora afirmou que essa ideia é considerada remota. Segundo Nirvana, desde a desativação do setor, novas áreas foram implementadas no hospital, como 40 leitos de UTI, centro cirúrgico cardíaco e enfermarias especializadas. “A estrutura onde funcionava o pronto-socorro agora abriga serviços de alta complexidade. Com a inauguração da oncologia, estamos avançando e fortalecendo o que há de mais moderno no atendimento hospitalar. Recuar nesse processo não está nos nossos planos”, concluiu.
Saúde em Bom Jesus é reforçada com nova Central de Diagnóstico e reforma da UPA
A cidade de Bom Jesus, no sul do Piauí, se prepara para receber importantes investimentos na área da saúde. Estão em fase final as obras da Central de Diagnóstico Maria Inez Barjud e da reforma completa da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) local. As ações são executadas pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi).
A nova Central de Diagnóstico funcionará de forma integrada ao programa Piauí Saúde Digital, oferecendo serviços especializados como radiografias, ultrassonografias, mamografias, coletas laboratoriais e consultas especializadas. A proposta é garantir mais agilidade, precisão e acesso aos diagnósticos para a população da região.
Paralelamente, a UPA passa por uma reforma estrutural completa, que inclui a renovação do piso, redes elétrica e hidráulica, além da recuperação do telhado, cobertura e caixa d’água. O objetivo é modernizar o espaço e torná-lo mais funcional e acolhedor.
Foto: Governo do Estado“As obras estão bastante avançadas e projetadas para garantir um atendimento mais eficiente e humanizado, com ambientes climatizados e melhor estrutura para pacientes e profissionais”, destacou Jônatas Melo, superintendente de Gestão da Administração da Sesapi, durante visita técnica ao local.
Com a conclusão das obras, a expectativa é que Bom Jesus se consolide como referência em saúde na região, ampliando a capacidade de atendimento e melhorando a qualidade dos serviços públicos prestados à população.
Mounjaro: confira como evitar efeitos colaterais do medicamento
O Mounjaro, nome comercial da tirzepatida, é um medicamento utilizado para controle da diabetes tipo 2 em adultos, auxiliando no controle da glicemia e na redução do apetite, contribuindo para a perda de peso.
Por este motivo, o Mounjaro passou a ser amplamente utilizado para fins emagrecedores, muitas vezes sem prescrição médica, o que aumenta o risco de efeitos colaterais como alterações na pele e cabelos.
Um dos efeitos mais comuns é a perda rápida de gordura facial, causada pelo rápido emagrecimento. A pele fica com aparência mais abatida e envelhecida, problema conhecido como “rosto de Ozempic”.
Segundo o especialista em emagrecimento Pedro Ferreira, fundador do Instituto Primore, clínica referência em saúde integrativa no Rio de Janeiro, isso ocorre especialmente com pacientes mais velhos ou que tiveram perda de peso superior a 10% do peso corporal e baixa massa magra.