
Merlong Solano afirma que crime organizado já funciona como “macroeconomia paralela” no Brasil
Em discurso na Câmara dos Deputados, o deputado federal Merlong Solano (PT) afirmou que o crime organizado deixou de ser um fenômeno marginal e passou a influenciar diretamente a economia brasileira. Segundo ele, atividades ilegais como sonegação, contrabando, corrupção e crimes financeiros formam hoje uma “macroeconomia paralela” no país.
O parlamentar citou estimativas que indicam que esse mercado ilegal pode movimentar entre 15% e 20% do Produto Interno Bruto (PIB), o equivalente a cerca de R$ 2 trilhões. Para Solano, operações recentes que revelaram esquemas bilionários mostram que o problema vai além da segurança pública e afeta o desenvolvimento econômico.
Ao tratar de medidas de enfrentamento, o deputado defendeu mudanças legais e maior articulação entre órgãos de controle, como forças policiais, Receita Federal e Ministério Público, avaliando que as ações atuais ainda são insuficientes diante da dimensão do problema.









