Flagrados por câmeras de segurança -

Cunhado que ajudou ex-marido a ocultar corpo de promoter é preso em SP

O irmão de Carlos Eduardo Ribeiro, acusado de assassinar a ex-companheira Amanda Caroline por asfixia e de lançar o corpo no Rio Tietê, foi detido na manhã desta quinta-feira (22/05) sob suspeita de feminicídio e ocultação de cadáver. O homem, de 38 anos, cuja identidade permanece preservada, aparece em imagens levando o corpo da vítima ao lado do irmão antes de escondê-lo, em Osasco, na região metropolitana de São Paulo.

Foto: Reprodução

Segundo informações da Polícia Civil, os dois foram levados ao 4º Distrito Policial do município e, posteriormente, encaminhados para audiência de custódia, na qual a prisão preventiva foi decretada. O corpo de Amanda ainda não foi encontrado. A promotora de eventos estava desaparecida desde domingo (18/05), e o ex-marido, Carlos Eduardo, confessou tê-la matado por asfixia.

Registros feitos por uma câmera de segurança mostram Carlos e o irmão carregando o corpo de Amanda até o porta-malas de um automóvel. Nas imagens, o cadáver da mulher está envolto em um tipo de lençol. Veja o vídeo aqui!

Diante do vídeo, Carlos Eduardo admitiu "em detalhes e minuciosamente" ter matado a ex-companheira por asfixia e, em seguida, ter lançado o corpo nas águas do Rio Tietê. Ele foi preso em flagrante por feminicídio e ocultação de cadáver, no bairro Aliança, em Osasco.

O relacionamento do casal durou 16 anos e chegou ao fim há cerca de dois meses. Eles tinham três filhos juntos: uma adolescente de 14 anos, um menino de 7 e outro de 5 anos. Na quarta-feira, além de ouvir o ex-marido, a Polícia Civil realizou perícia no veículo dele.

Histórico de agressões

O autônomo Carlos Eduardo Ribeiro já havia agredido a ex-companheira em abril deste ano, poucos dias após a separação.

Conforme o boletim de ocorrência, Amanda confidenciou à prima — que prestou depoimento à polícia — que Carlos Eduardo a agrediu no início de abril. De acordo com o relato, o casal havia acabado de romper e o homem a convidou para sair.

Após pedir que Amanda dormisse em sua casa, o que foi recusado por ela, os dois começaram a discutir dentro do carro. Carlos Eduardo então desferiu um soco em seu rosto e apertou seu pescoço. Ele só cessou a agressão quando uma pessoa desconhecida presenciou a cena e interveio, gritando.

A prima relatou que tinha conhecimento de que o relacionamento era conturbado e que sabia de outros episódios de agressões físicas cometidas por ele contra Amanda, mas que a vítima nunca quis denunciá-lo.

Um amigo de infância da promoter também foi ouvido pela polícia. Ele relatou ter passado a noite de domingo para segunda-feira (19/05) com Amanda, que lhe contou sobre o episódio da agressão, afirmando que Carlos Eduardo “quase a matou”. Segundo o depoimento, Amanda disse que nunca o denunciou por causa dos filhos e porque ele já “respondia por um boletim de ocorrência”.

Ainda conforme o depoimento, o amigo deixou Amanda próximo à residência dela por volta das 7h da manhã de segunda-feira, quando ambos perceberam o carro de Carlos Eduardo parado na esquina. Temendo um possível confronto, Amanda pediu para descer em uma rua próxima. Desde então, ela foi considerada desaparecida.

O corpo de Amanda Caroline segue desaparecido. De acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP), as investigações continuam, com a polícia realizando exames periciais para ajudar na elucidação das circunstâncias do crime.

Fonte: Metrópoles

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