Apartamento incendiado -

Corpo de brasileira morta no Japão chega ao Brasil nesta sexta (23/05)

O corpo de Amanda Borges da Silva, de 31 anos, natural de Goiás, morta no início de maio em Narita, no Japão, desembarca no Brasil nesta sexta-feira (23/05) pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo. A informação foi confirmada por familiares da vítima através das redes sociais.

Foto: reproduçãofoto

O velório e o sepultamento ocorrerão em Goiás, com data e horário ainda a serem divulgados pela família. Aproximadamente 70% do valor necessário para o traslado foi arrecadado por meio de uma campanha solidária organizada pela mãe de Amanda.

Entenda o caso

Amanda foi encontrada morta no dia 1º de maio em um apartamento que havia sido incendiado, localizado na cidade de Narita, nas proximidades do aeroporto internacional. Ela estava no Japão desde abril para acompanhar o Grande Prêmio de Fórmula 1 em Suzuka e retornaria ao Brasil justamente no dia em que ocorreu o crime.

O corpo da brasileira foi encontrado sob os escombros após o incêndio que destruiu o imóvel onde estava hospedada. No dia 3 de maio, a polícia japonesa prendeu o suspeito, Abeysuriyapatabedige Pathum Udayanga, de 31 anos, cidadão do Sri Lanka, que morava no mesmo prédio. Em depoimento, ele alegou que "entrou em pânico" e não tentou conter as chamas.

A investigação está sob sigilo judicial. Segundo familiares, Amanda havia relatado ao namorado desconfiar de um homem com quem se comunicou pouco antes do desaparecimento. Ela acreditava inicialmente ser alguém conhecido, mas estranhou quando percebeu que o suspeito falava hindi durante a ligação. “Acho que ele está fazendo casinha para mim, kkk”, escreveu, em tom descontraído, numa das últimas mensagens enviadas.

O caso segue sendo apurado pelas autoridades japonesas, com acompanhamento do consulado brasileiro.

Despedida e gratidão

Parentes descrevem este momento como uma “despedida” marcada por “profunda emoção e respeito”. Em nota pública, agradeceram a todos que contribuíram financeiramente para que o corpo fosse trazido de volta ao Brasil, garantindo um sepultamento digno na cidade natal.

“Assim que Amanda chegar a Goiânia, comunicaremos oficialmente o dia e o horário do sepultamento”, informou a família.

Eles também agradeceram à Prefeitura de Caldazinha, que ofereceu suporte durante todo o processo de repatriação.

Apoio do governo

O custo total do traslado superou R$ 70 mil. A campanha de arrecadação levantou cerca de R$ 55 mil, enquanto os 30% restantes foram custeados pelo Gabinete de Assuntos Internacionais de Goiás (GAI), que auxilia famílias de goianos falecidos no exterior.

De acordo com o órgão, normalmente o programa cobre despesas com cremação e envio das cinzas. Como a família optou por trazer o corpo, foi necessário arcar com custos adicionais, como embalsamamento e transporte da urna funerária.

Fonte: Metrópoles

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