
Como o medo de julgamento te transformou em coadjuvante da própria história
Quando você vive para ser aceito, deixa de existir para ser verdadeiro.
Quantas vezes você pensou em fazer algo… e desistiu porque ficou imaginando o que os outros iriam dizer?
Quantos sonhos você escondeu por medo de parecer “pretensioso”?
Quantas versões de si mesmo você deixou no passado por medo de julgamento?
É assim que muita gente acaba saindo do próprio papel principal — e virando coadjuvante da própria história.
O medo de julgamento tem um poder silencioso.
Ele não te arranca dos lugares — ele te convence a ficar.
Ele não te proíbe de viver — ele te convence a esperar mais um pouco.
Ele não te impede de ser quem é — ele te convence a fingir ser alguém que não incomoda.
E quando você deixa de se movimentar por causa dos outros, algo terrível acontece:
Você para de viver para a sua essência…
e começa a sobreviver para a opinião alheia.
A vida vira um teatro.
E no palco que deveria ser seu, você atua como figurante.
Não é que você não saiba quem é.
É que, aos poucos, foi aprendendo que ser quem é… poderia custar carinho, afeto, pertencer.
Então você se adaptou.
Tentou ser leve.
Tentou ser agradável.
Tentou caber.
Mas, ao caber, você se perdeu.
E todo dia que você deixa de fazer algo por medo do que vão pensar…
Você reafirma, sem perceber:
— “A opinião dos outros vale mais que a minha verdade.”
Esse medo te impede de tentar.
Te impede de errar e aprender.
Te impede de assumir sua voz.
E, principalmente, te impede de se orgulhar de si.
A liberdade que você busca não virá da aprovação dos outros — ela virá da coragem de se aprovar primeiro.
Você ainda é o protagonista da sua história.
Mas para assumir esse papel… vai precisar desapontar algumas expectativas.
Se esse artigo te tocou, compartilhe com alguém que está vivendo pequeno por medo de ser julgado.
Marcos Mazullo
Mentor e Psicoterapeuta – CRT 46479









