
A autossabotagem disfarçada de perfeccionismo
O medo de não ser perfeito é, na verdade, o medo de não ser aceito.
Quantas vezes você deixou de começar algo porque ainda não estava “bom o suficiente”?
Quantas ideias morreram antes de nascer porque você achou que “poderia ficar melhor”?
Quantas oportunidades passaram porque você esperou o momento perfeito?
Talvez você pense que isso é perfeccionismo.
Mas, na verdade, pode ser o nome bonito da sua autossabotagem.
A armadilha do perfeccionismo parece sofisticada, inteligente e responsável.
Mas por trás dessa máscara existe um medo muito mais profundo:
O medo de falhar
O medo de ser ridicularizado
O medo de não ser suficiente
E assim, o perfeccionismo deixa de ser critério de qualidade…
E vira prisão emocional.
Ele não te protege do fracasso — te protege do movimento.
Porque enquanto você busca a versão ideal, a vida segue acontecendo sem você.
Você espera estar pronto.
Espera dominar tudo.
Espera ter coragem.
Mas a vida não espera.
Você só percebe que está parado quando olha para o lado e vê outras pessoas avançando — não porque são melhores, mas porque decidiram começar mesmo imperfeitas.
E aí dói.
Porque, no fundo, você sabe que o mundo nunca verá o que você carrega… se você continuar refém da necessidade de impressionar.
Perfeccionismo não é excelência — é medo fantasiado de exigência.
E onde o medo manda, os sonhos silenciam.
O perfeccionismo cria perguntas que paralisam:
❌ “E se eu errar?”
❌ “E se não gostarem?”
❌ “E se eu não for suficiente?”
Mas existe uma pergunta que liberta:
E se der certo?
Você não precisa ser perfeito para começar.
Mas precisa começar para descobrir quem pode se tornar.
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Marcos Mazullo
Mentor e Psicoterapeuta – CRT 46479









