• Defesa Civil lança plano estadual para enfrentar período chuvoso no Piauí

    A Secretaria de Estado da Defesa Civil do Piauí apresentou, em Piripiri, o Plano Estadual de Emergência Pluviométrica, documento que estabelece metas e indicadores para reforçar a gestão de riscos durante a quadra chuvosa. A iniciativa tem como foco principal antecipar cenários, evitar desastres e minimizar os impactos causados pelas chuvas intensas, por meio da atuação integrada entre Estado, municípios e instituições parceiras.

    Foto: Reprodução/Governo do PiauíDefesa Civil lança plano estadual para enfrentar período chuvoso no Piauí

    O plano terá validade até o início de maio e orienta ações em todas as etapas do ciclo de proteção, incluindo prevenção, preparação, resposta e reconstrução. Segundo a Defesa Civil, o alinhamento com os municípios é essencial para garantir respostas rápidas e eficazes diante de possíveis ocorrências, especialmente em períodos de maior volume de chuvas.

    Durante o lançamento, autoridades locais reforçaram o compromisso com a preservação de vidas e a importância do planejamento antecipado. Piripiri, que já enfrentou prejuízos humanos e materiais em anos anteriores, é apontada como exemplo da necessidade de organização prévia para reduzir danos e proteger a população diante das chuvas que se aproximam.

  • Fiscalização do Piauí avança e desmatamento cai 68% no primeiro semestre

    O Governo do Piauí reforçou sua política de enfrentamento ao desmatamento com uma nova operação da Semarh no extremo sul do estado, enviando um recado firme contra quem insiste em transformar áreas nativas em pasto ou carvão. A ação, realizada em região remota próxima ao Rio Uruçuí Preto, evidencia a presença do Estado onde historicamente a fiscalização chega por último, alcançando comunidades vulneráveis e áreas pressionadas pela ocupação irregular.

    Foto: ReproduçãoPiauí intensifica ações e reforça combate ao desmatamento ilegal

    A operação teve início após uma denúncia anônima que apontava desmatamento nas margens do rio. Com base nas coordenadas enviadas, equipes cruzaram imagens de satélite e identificaram duas clareiras ilegais dentro de território titulado pelo Interpi e pertencente à comunidade tradicional Salto. No local, os fiscais encontraram o responsável pela derrubada armado, que acabou preso pela Polícia Militar por porte ilegal. A apreensão incluiu uma motosserra utilizada para a abertura da área e dois papagaios com as asas cortadas, evidenciando a violência ambiental praticada longe do olhar público. A multa pode chegar a R$ 10 mil. Em 2025, já são 21 operações contra o desmatamento, aumento de quase 10% em relação ao ano anterior, com queda de 68% nas derrubadas ilegais no primeiro semestre.

    Para o gerente de Fiscalização da Semarh, Renato Nogueira, os resultados são fruto de planejamento e presença constante. As equipes percorrem longas distâncias, analisam dados e atuam com rigor técnico, garantindo que denúncias se transformem em ações efetivas. Esse esforço contínuo consolida o Piauí como referência na proteção de seus territórios e comunidades, mostrando que preservar cada hectare é decisão estratégica para o presente e para as gerações futuras.

  • Defesa Civil e Exército alinham ações para o período chuvoso no Piauí

    A Secretaria de Estado da Defesa Civil recebeu, nesta quarta-feira (10/12), representantes do 25º Batalhão de Caçadores, do Exército Brasileiro, para uma reunião no Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cegrid), em Teresina. A visita integra o protocolo de aproximação entre as instituições, que buscam alinhar estratégias e reforçar o planejamento voltado ao próximo período chuvoso, quando cresce o risco de eventos climáticos extremos no estado.

    Foto: Reprodução/Governo do PiauíDefesa Civil e Exército alinham ações para o período chuvoso no Piauí

    Durante o encontro, o diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil, Werton Costa, ressaltou o papel essencial do Exército em situações de emergência. Segundo ele, a corporação atua como força amiga em operações de contingência, oferecendo suporte em logística humanitária, resgate de famílias e proteção de comunidades vulneráveis. A presença militar, destacou Costa, amplia a capacidade de resposta em cenários que exigem atuação rápida e integrada.

    A reunião também serviu para apresentar ao batalhão novas tecnologias adotadas pela Defesa Civil, como a Sala de Monitoramento, sistemas de alerta e plataformas de mapeamento de risco. Com o compartilhamento dessas ferramentas, o Exército passa a operar com os mesmos recursos utilizados pelo estado, fortalecendo a cooperação entre as forças civis e militares. Para Werton Costa, essa articulação é indispensável diante da intensificação dos desastres climáticos e da necessidade de preparação conjunta para proteger a população.

  • Tornado de baixa intensidade é registrado assustando moradores no interior do Piauí

    Um fenômeno climático incomum chamou atenção de moradores de Baixa Grande do Ribeiro, no Sul do Piauí, após a formação de uma coluna de vento observada na tarde desta quarta-feira (03/12). O registro foi feito pelo piloto Fernando Rocha, que estava em uma fazenda da região e capturou o momento exato em que o redemoinho se elevou do solo. Técnicos da Defesa Civil e da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) foram acionados para analisar o material.

    Foto: Reprodução/Redes SociaisTornado no Piauí

    De acordo com o diretor de Prevenção e Mitigação da Defesa Civil do Piauí, Werton Costa, o episódio tem características de um tornado landspout, tipo de formação que surge a partir de redemoinhos superficiais e não necessariamente associada a tempestades severas. A Semarh reforçou que, pelas imagens, o fenômeno aparenta ser um tornado de baixa intensidade, mas a confirmação depende da avaliação de dados complementares, como registros de satélite e velocidade dos ventos.

    A meteorologista Sônia Feitosa explicou que tudo indica tratar-se de um tornado classificado como F0, categoria em que as rajadas podem chegar a 135 km/h. Segundo ela, apesar de mais fraco que o tornado clássico, o landspout pode provocar estragos se tocar o solo com força, sobretudo em áreas com árvores ou construções. A especialista informou que a Sala de Monitoramento seguirá examinando novas imagens e dados para validar oficialmente o evento.

  • Piauí reforça presença nacional em debates que moldam políticas ambientais

    O secretário estadual do Meio Ambiente, Feliphe Araújo, representou o Piauí em uma série de debates centrais para a formulação das políticas ambientais do país, durante agenda em Brasília nesta semana. Ele participou, na terça-feira (02/12), da 122ª reunião da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (Abema) e, na quarta-feira (03/12), da 148ª plenária do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), dois espaços decisivos para a construção de diretrizes nacionais.

    Foto: Reprodução/Governo do PiauíPiauí reforça presença nacional em debates que moldam políticas ambientais

    As discussões envolveram pautas consideradas estratégicas, entre elas o projeto para captação de recursos do Fundo Amazônia, desenvolvido pela Abema em conjunto com o Ministério da Gestão e o Serviço Florestal Brasileiro. Feliphe Araújo destacou que o fortalecimento institucional é essencial para avançar em políticas ambientais modernas. Além disso, no Conama, foram analisadas propostas sobre justiça climática, combate ao racismo ambiental, regras para resgate de abelhas nativas, revisão do Pronar, ajustes no licenciamento da aquicultura e atualização da lista de espécies silvestres permitidas como pets.

    Foto: Reprodução//Governo do Piauí

    Também entraram em discussão mudanças no Cadastro Nacional de Unidades de Conservação, diretrizes para ecossistemas de montanhas e novas regras para votações por meio do gov.br. Para o secretário, a atuação do Piauí nesses fóruns amplia a capacidade do estado de influenciar e se alinhar às políticas nacionais. “São arenas onde se definem os rumos ambientais do Brasil. Participar de forma ativa garante que o Piauí continue crescendo com responsabilidade e alinhado às melhores práticas”, afirmou.

  • Semarh flagra desmatamento irregular às margens do riacho Itararé em Teresina

    A manhã desta quarta-feira (03/11) levou a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) ao Recanto das Palmeiras, zona Sudeste de Teresina, após uma notificação encaminhada pelo Ministério Público. A denúncia anônima apontava possível desmatamento irregular na área, o que motivou o envio imediato da equipe técnica ao local. Na chegada, os fiscais não encontraram nenhum responsável pela intervenção.

    Foto: Reprodução/SemarhSemarh flagra desmatamento irregular às margens do riacho Itararé em Teresina

    A vistoria percorreu toda a área indicada, revelando danos expressivos às margens do riacho Itararé. No lado esquerdo, parte da vegetação já havia sido totalmente suprimida; do lado direito, havia sinais de queima parcial e retirada recente de espécies nativas. Entre as plantas exploradas irregularmente, foram identificadas palmeiras de babaçu, ipê, angico-branco, tucã, jatobá e imbaúba — um conjunto que reforça a gravidade da intervenção, segundo o gerente de Fiscalização da Semarh, Renato Nogueira.

    A análise inicial aponta possíveis infrações como desmatamento em Área de Preservação Permanente (APP), ausência de licença ambiental e até uso de informações falsas em sistemas oficiais de licenciamento. Com a mensuração da área em andamento, a Semarh prepara relatórios técnicos que embasarão medidas administrativas e legais. A pasta também reforça a importância das denúncias anônimas, fundamentais para garantir resposta rápida e rigorosa a qualquer ameaça aos recursos naturais do Piauí.

  • Semarh aprova planos de manejo e reforça conservação ambiental no Piauí

    A Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos publicou no Diário Oficial as portarias que aprovam os planos de manejo de quatro Unidades de Conservação do estado, reforçando a estrutura do SEUC-PI e definindo novas diretrizes para proteção, gestão e uso sustentável desses territórios.

    As áreas contempladas são a APA das Nascentes do Rio Uruçuí-Preto, a APA dos Altos Cursos dos Rios Gurguéia e Uruçuí-Vermelho, o Parque Estadual do Zoobotânico e a Estação Ecológica Chapada da Serra Branca. Os planos organizam critérios de gestão, planejamento territorial e responsabilidades administrativas, oferecendo segurança jurídica e padronização às ações ambientais. Eles também estabelecem prioridades para investimentos, monitoramento e fiscalização, além de apontar estratégias para enfrentar desafios como erosão, pressão agropecuária e perda de vegetação nativa. O gerente de Unidades de Conservação, José Neto, destaca que o processo foi construído com participação de moradores, pesquisadores e instituições, incorporando saberes locais às decisões do Estado.

    Foto: Reprodução/SemarhSemarh aprova planos de manejo e reforça conservação ambiental no Piauí

    O secretário de Meio Ambiente, Feliphe Araújo, classifica a publicação simultânea dos quatro planos como um marco para a política ambiental piauiense. Segundo ele, os documentos reforçam a proteção de nascentes, rios prioritários, ecossistemas sensíveis e patrimônios arqueológicos, ao mesmo tempo em que fortalecem a integração com comunidades próximas às áreas protegidas. Araújo afirma que o objetivo é garantir avanços contínuos, planejamento sólido e práticas sustentáveis capazes de tornar o Piauí mais resistente às pressões ambientais e mais justo na relação entre conservação e desenvolvimento.

  • COP30 cria banco global de iniciativas para implementação de decisões climáticas

    No balanço da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), ocorrida em Belém (PA), o consenso de 29 itens da agenda climática foi celebrado entre as 195 partes que atuaram nas negociações. O documento final, esperado a cada término de COP, não inclui outros acordos que extrapolam as decisões oficiais, mas que igualmente são decididos no ambiente multilateral, como a Agenda de Ação.

    De acordo com a coordenadora-geral da Agenda de Ação da Presidência da COP30, Bruna Cerqueira, a criação ao final da COP30 de um documento com 120 planos de aceleração das iniciativas climáticas e 190 países atuando em pelo menos um deles foi um feito global inédito.   

    Pela primeira vez, iniciativas que convergem para implementação das decisões de uma COP, construídas por outros atores como o setor privado ou governos subnacionais, foram organizadas em uma espécie de banco de boas ideias globais. Segundo Bruna Cerqueira, a intenção foi reunir ações voluntárias para acelerar a implementação do que já foi decidido.

    “A gente criou seis eixos para a Agenda de Ação. Focados em energia, indústria e transporte; em florestas, biodiversidade e oceanos; em sistemas alimentares e agricultura; em cidades, infraestrutura e água; em desenvolvimento humano e social e um último transversal de financiamento, tecnologia e capacitação”, explica Bruna.

    Foto: Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PRCOP30 mobiliza 190 países em 120 planos de ação climática

    Resultados

    Na prática, os resultados já puderam ser observados ao longo das atividades ocorridas em Belém. Um exemplo, foi o a iniciativa global para proteção de terras, um plano de aceleração do compromisso para Florestas e Posse da Terra (Pledge, na sigla em ingês), já existente antes.

    Segundo a integrante da presidência da COP30, um esforço mais focado nos resultados e em conectar as negociações à vida das pessoas resultou em uma maior adesão de países ao plano, e na renovação de recursos para financiamento da ação.

    “Foram antecipados US$ 1,7 bilhões e agora eles colocaram mais uma meta de US$ 1,5 até US$ 2 bi em novos recursos. E isso veio acompanhado, nessa nova etapa, de um compromisso de alguns países em melhorar a sua gestão de terras. O Brasil, inclusive, anunciou algumas terras demarcadas durante a COP, como parte desse compromisso também”.

    Alavancas

    Após serem classificadas nos seis eixos, as iniciativas receberam diagnósticos a partir de 12 alavancas para efetivação das ações, com base nas perspectivas que vão desde a regulação das iniciativas nos territórios até demanda, oferta e aceitação pública.

    “A gente fez um diagnóstico do que está indo bem, o que precisa ser focado e os planos são ações para lidar com essas alavancas, para a gente conseguir destravar as questões que estão bloqueando e implementar mais rápido”, explica Bruna.

    Como orientador para esse trabalho, a presidência da COP30 trabalhou a partir do Balanço Global (GST, na sigla em inglês), um mecanismo de transparência do Acordo de Paris, para avaliar o progresso nas metas de emissões dos gases do efeito estufa em longo prazo. Com periodicidade de cinco anos, o primeiro foi entregue durante a COP28, em Dubai, Emirados Árabes Unidos, ocorrida no ano de 2023.

    Conexão

    A partir da classificação e diagnóstico alinhados aos resultados do GST, a Agenda de Ação chegou a um efeito que conecta as negociações formais ao dia a dia das pessoas, avalia a coordenadora. “Se a gente quer transformar as economias, conseguir colocar todo mundo em uma estrutura desses seis eixos, qualquer ator econômico ou qualquer ator da sociedade tem que entender. Dificilmente alguém vai saber o parágrafo X do GST, mas se você fala energia, indústria e transporte, todo mundo entende”, ressalta.

    Com os 120 planos construídos, muitos deles com encaminhamento, Bruna Cerqueira avalia que os próximos passos são dar continuidade para que a Agenda de Ação seja fortalecida nas próximas COPs. “A próxima presidência já sinalizou no acordo entre a Turquia e a Austrália que gostaram da estrutura e que querem construir em cima daquilo. O desafio agora é estabilizar o legado e trabalhar com eles pra continuar trazendo todo mundo pra mesa e acelerar essa implementação”, conclui.

  • Semarh apresenta avanços e desafios no combate às queimadas no Piauí

    A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) participou, nesta sexta-feira (28/11), de uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) para discutir o aumento das queimadas no estado e as medidas adotadas para enfrentamento do problema. O evento, promovido pela Comissão de Defesa do Consumidor e Meio Ambiente, contou com a participação dos deputados Marcus Kalume e Franzé Silva.

    Foto: Reprodução/InternetSemarh

    Durante a audiência, a superintendente de Meio Ambiente da Semarh, Vitória Alzenir, apresentou um panorama técnico sobre os avanços obtidos e os desafios ainda enfrentados. Entre os destaques, estão a formação de 1.801 brigadistas distribuídos em 124 municípios, sendo quase mil novos profissionais capacitados somente em 2024, superando o número dos dois anos anteriores.

    Alzenir ressaltou a importância da participação ativa dos municípios na gestão das brigadas e na prevenção de incêndios, além de destacar a rotatividade de voluntários como um desafio a ser enfrentado. A superintendente também citou experiências observadas durante visita técnica para a COP30, que indicam a necessidade de brigadas municipais permanentes, previstas em lei, como estratégia fundamental para fortalecer o combate às queimadas.

  • Piauí devolve à natureza 50 animais reabilitados pelo Cetas da Semarh

    A manhã desta sexta-feira (28/11) marcou o reencontro de cerca de 50 animais silvestres com a liberdade, após passarem por reabilitação no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas), vinculado à Semarh. A ação contemplou espécies variadas, entre elas jabutis piranga e tinga, aves como galo-de-campina, sabiá-laranjeira, carcará e rolinha, além de pequenos primatas como saguis-de-tufo-branco.

    Foto: Reprodução/SemarhPiauí devolve à natureza 50 animais reabilitados pelo Cetas da Semarh

    Segundo a Secretaria, muitos dos animais chegam ao centro em condições críticas — machucados, desidratados ou com comportamento comprometido — e passam por um processo cuidadoso de recuperação até estarem aptos a retornar ao ambiente natural. Apenas em 2025, mais de 150 já foram reintegrados aos seus habitats após acompanhamento especializado.

    Foto: Reprodução/Semarh

    Para a gerente de Fauna e Proteção Ambiental, Danielle Melo, cada soltura representa mais que um ato simbólico: é a reafirmação do compromisso com a conservação. Ela destaca que observar o retorno dessas espécies é também contribuir para a restauração dos ecossistemas piauienses, fortalecendo o equilíbrio ambiental que depende diretamente delas.

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