Morreu nesta sexta-feira (19/12), aos 85 anos, o cantor Lindomar Castilho, nome que marcou a música popular brasileira nas décadas de 1970 e 1980. Conhecido pelo estilo romântico que lhe rendeu o apelido de “Rei do Bolero”, o artista faleceu em Goiânia, onde vivia de forma reservada nos últimos anos. A causa da morte não foi divulgada pela família.

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Com a saúde debilitada há cerca de uma década, Lindomar enfrentava o avanço do Parkinson e mantinha uma rotina discreta, longe dos palcos. A morte foi confirmada pela filha, Lili De Grammont, que publicou um longo desabafo nas redes sociais, refletindo sobre a trajetória do pai e relembrando o impacto irreversível do crime cometido por ele no passado, que marcou profundamente sua família.

Apesar do sucesso com canções populares como Você É Doida Demais e Eu Amo a Sua Mãe, a carreira do cantor foi definitivamente atravessada pela tragédia de 1981, quando ele assassinou a ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, durante uma apresentação em São Paulo. O episódio chocou o país, transformou o artista em personagem frequente das páginas policiais e passou a definir, até o fim da vida, a imagem pública de Lindomar Castilho.