A apresentadora Cariúcha, do programa Fofocalizando, usou as redes sociais para criticar mulheres adultas que adotam bebês reborn — bonecas hiper-realistas que imitam crianças. Em tom de desabafo, ela classificou o comportamento como “maluquice” e ironizou que essas pessoas deveriam “arrumar um macho”, sugerindo que a prática revela problemas emocionais ou psicológicos. Com informações do Metrópoles.

Foto: Reprodução

As declarações da apresentadora repercutiram nas redes sociais e reacenderam o debate sobre o uso terapêutico dos bebês reborn. Estudos da Universidade de Toronto, no Canadá, apontam que adultos utilizam essas bonecas como uma forma de lidar com emoções, encontrar conforto e explorar aspectos criativos e afetivos. A prática também é considerada útil em contextos terapêuticos, como no tratamento de luto ou ansiedade.

O psiquiatra Raphael Boechat Barros, da Universidade de Brasília (UnB), destaca que o apego às bonecas pode ter múltiplas motivações, que vão desde o colecionismo até questões mais delicadas, como insegurança, autoestima fragilizada ou até transtornos psiquiátricos. A crítica de Cariúcha, portanto, contrasta com a visão médica e acadêmica que vê, na interação com os bebês reborn, uma forma legítima de cuidado emocional para alguns adultos.