CBF tem novo presidente -

Ednaldo Rodrigues abre mão de presidência da CBF e exalta sua gestão

O ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, anunciou nesta segunda-feira (19/05), que não tentará mais reassumir o comando da entidade. A decisão, comunicada por meio de petição ao Supremo Tribunal Federal (STF), representa o encerramento de um capítulo conturbado na política do futebol brasileiro.

Rodrigues, que havia sido afastado judicialmente do cargo, afirmou que, embora houvesse caminhos legais para contestar sua saída, preferiu retirar-se da disputa em nome da pacificação institucional e do bem-estar de sua família. "Não se trata de desistência por fragilidade jurídica, mas de um gesto para pacificar o futebol brasileiro", afirmou em nota.

Foto: RAFAEL RIBEIRO/CBFEdnaldo Rodrigues entra no STF para barrar novas eleições na CBF

Durante o anúncio, Ednaldo aproveitou para enaltecer os feitos de sua gestão à frente da CBF, destacando um superávit de R$ 107 milhões em 2024 e uma receita recorde de R$ 1,5 bilhão no mesmo ano. Mencionou ainda a renovação do contrato com a Nike até 2038, com projeção de até R$ 1 bilhão por ano, e a articulação que culminou na contratação do técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira.

Em tom conciliador, Rodrigues se dirigiu diretamente a Samir Xaud, então candidato único à presidência da CBF e presidente da Federação de Futebol de Roraima. "Desejo pleno êxito ao novo gestor. Que possa conduzir a CBF com equilíbrio, justiça e transparência", declarou. Ele também garantiu que não apoiará nenhum candidato e que não pretende ocupar qualquer cargo na estrutura da confederação.

Com a saída definitiva de Ednaldo da disputa, Samir Xaud foi eleito presidente da CBF com apoio de 25 das 27 federações estaduais, além de clubes importantes como Palmeiras, Vasco e Grêmio. Em seu primeiro discurso, Xaud destacou a importância da estabilidade institucional, do fortalecimento do futebol feminino, da profissionalização da arbitragem e da busca por uma gestão mais equitativa e inclusiva em todo o território nacional.

A transição marca o início de uma nova fase para a CBF, em um momento em que o futebol brasileiro busca se reorganizar dentro e fora das quatro linhas.

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