Pena soma mais de 15 anos -

Justiça italiana analisa extradição de Carla Zambelli após renúncia ao mandato

A Corte de Apelação de Roma julga, nesta quinta-feira (18), o pedido de extradição da ex-deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) ao Brasil. A parlamentar renunciou ao mandato no último domingo (14/12), poucos dias antes da retomada da análise do caso pelas autoridades italianas. Zambelli está presa na Itália desde julho e foi condenada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a penas que somam mais de 15 anos de prisão em duas ações penais. Com informações de metrópoles.

O julgamento havia sido inicialmente marcado para o início de dezembro, mas acabou adiado em razão de uma paralisação de advogados no país. A sessão ocorre às 14h no horário local, equivalente a 10h em Brasília, quando será apreciado o pedido formal apresentado pelo governo brasileiro. A solicitação foi encaminhada pelo STF ao Itamaraty e, posteriormente, às autoridades italianas em junho deste ano.

Foto: VINÍCIUS SCHMIDT/METRÓPOLESCarla Zambelli

A defesa da ex-parlamentar informou que pretende pedir o adiamento da audiência, com o objetivo de incluir novas provas no processo. Segundo os advogados, a estratégia segue precedentes recentes analisados pela Justiça italiana em casos semelhantes, nos quais houve postergação da decisão sobre extradição para ampliação da instrução probatória.

Carla Zambelli deixou o Brasil após ter sido condenada pelo STF pela invasão do sistema eletrônico do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em 2023. As investigações apontaram que ela teria sido a mentora da ação, executada pelo hacker Walter Delgatti, com a emissão de um falso mandado de prisão contra o ministro Alexandre de Moraes. Após a fuga para a Itália, onde possui cidadania, a ex-deputada foi presa em Roma, dando início ao processo de extradição agora em análise.

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