Alta no IOF -

Entenda a polêmica sobre o aumento do IOF e o impacto na economia

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrenta forte desgaste após o anúncio do aumento das alíquotas do IOF, imposto que incide sobre operações de crédito, câmbio e seguro.

Apelidado de “Taxad” pela oposição desde 2024, Haddad já vinha sendo alvo por medidas como a taxação de offshores, fundos exclusivos e compras internacionais. A nova tentativa de elevar o IOF afetaria tanto a classe média, principalmente nas viagens internacionais, quanto empresas, investidores e microempreendedores.

A reação foi imediata. O mercado financeiro recuou, o Ibovespa caiu 0,44% e o dólar subiu 0,32%, forçando o governo a voltar atrás em parte das medidas poucas horas após o anúncio. A equipe econômica alegou que buscava corrigir distorções e perseguir a meta de déficit zero, mas especialistas criticaram a estratégia, apontando aumento da carga tributária indireta, especialmente sobre pequenas e médias empresas.

Foram canceladas as mudanças sobre investimentos de fundos nacionais no exterior e sobre remessas pessoais para fora do país. O Ministério da Fazenda afirmou que o recuo reflete “ajuste de rota” após ouvir a sociedade.

Foto: Diogo Zacarias/MFFernando Haddad
Fernando Haddad
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