Vaquinha sem fim -

Aliado de Bolsonaro pede mais dinheiro para custear vida do ex-presidente

O ex-ministro do Turismo Gilson Machado voltou a mobilizar apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro com um novo apelo por doações financeiras. Em vídeos divulgados nas redes sociais neste fim de semana, Machado informou que cerca de R$ 8 milhões dos R$ 17,2 milhões arrecadados na vaquinha virtual organizada em 2023 já foram utilizados, e pediu novas contribuições via Pix para ajudar a cobrir as despesas pessoais e jurídicas do ex-mandatário.

Segundo Machado, os principais gastos de Bolsonaro envolvem honorários advocatícios, consultas médicas e até apoio financeiro ao filho Eduardo Bolsonaro, que está vivendo nos Estados Unidos desde março, após se licenciar do mandato de deputado federal. “Agora aumentou a despesa dele. Vi ele preocupado com alguns números ontem, porque está tendo Eduardo Bolsonaro lá nos Estados Unidos, que ele está ajudando também. Não está barato morar nos Estados Unidos”, afirmou o ex-ministro.

Foto: Isac Nóbrega /PRIsac Nóbrega /PR

Apesar de Bolsonaro receber aproximadamente R$ 100 mil mensais, somando aposentadorias e seu salário como presidente de honra do Partido Liberal (PL), Gilson Machado ressaltou que os custos enfrentados pelo ex-presidente são elevados e crescentes. “A despesa dele está alta. Precisamos ajudar”, justificou o aliado.

A chave Pix usada para a nova rodada de doações corresponde ao CPF de Bolsonaro e está vinculada a uma conta no Banco do Brasil. Segundo Machado, o próprio ex-presidente não pediu diretamente a arrecadação, mas ele, como apoiador, tomou a iniciativa para garantir que Bolsonaro não fique desamparado financeiramente.

A campanha de arrecadação de 2023 havia sido lançada com o objetivo de quitar multas judiciais acumuladas por Bolsonaro, principalmente após sanções aplicadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A nova convocação por recursos, porém, amplia o escopo da ajuda e reacende debates sobre o uso de doações para sustentar despesas pessoais e familiares de figuras públicas.

A repercussão nas redes sociais tem sido dividida, com apoiadores atendendo ao chamado e críticos questionando a legalidade e moralidade da iniciativa. O PL, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre o novo pedido de contribuições.

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