A defesa da vereadora Tatiana Medeiros (PSB) negou, nesta terça-feira (20/05), qualquer responsabilidade pela entrega de um celular e um tablet encontrados na cela da parlamentar, que está presa desde o dia 3 de abril no Quartel do Comando-Geral da Polícia Militar do Piauí, em Teresina. Os aparelhos foram descobertos durante uma vistoria realizada pela Polícia Militar.

De acordo com informações divulgadas, Tatiana teria admitido estar de posse dos dispositivos e alegado que os mesmos teriam sido entregues por seu advogado. No entanto, o advogado Édson Araújo, que integra a equipe de defesa da vereadora, negou a acusação e afirmou desconhecer a origem dos aparelhos. Segundo ele, é improvável que qualquer membro da defesa tenha fornecido os equipamentos à parlamentar. O advogado também declarou que será realizada uma apuração interna para esclarecer o episódio.

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Tatiana Medeiros foi presa durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga suspeitas de financiamento ilícito em sua campanha para as eleições municipais de 2024, supostamente com recursos ligados a uma facção criminosa. A parlamentar também é investigada por envolvimento com desvios de recursos públicos por meio de uma organização não governamental.

A descoberta dos aparelhos eletrônicos dentro da cela levanta questionamentos sobre a segurança no sistema prisional e pode gerar novas implicações legais para a vereadora. As autoridades competentes devem apurar como os equipamentos chegaram até a detenta e se houve participação de terceiros no caso.